Futuro
Com a SRE e
esperemos que outras spin offs saiam dos centros de investigação
das faculdades o mercado das células de combustível
deverá expandir-se em Portugal. A CARRIS (em Lisboa) e
a SCTP (no Porto) deverão ser capazes de substituir alguns
autocarros da sua frota por veículos a hidrogénio.
A forma de produção de hidrogénio ainda não
está definida, mas a electrólise é uma boa
solução, pois a electricidade é barata em
Portugal, podendo ser obtida a partir de PV ou de aerogeradores
(situação no Norte do país). O lobby do gás
e da gasolina fará sua força, mas esperemos que
a solução gasolina ou gás natural não
se venha a concretizar, para bem do nosso ambiente e das células
de combustível! A experiência islandesa na produção
de hidrogénio com base em Metanol, pode reavivar esta antiga
forma de energia em Portugal, pois não nos faltam culturas
agrícolas com o potencial de o vir a produzir. A solução
hidrogénio puro é a ideal, mas a níveis de
veículos ligeiros, a tecnologia ainda não o permite.
Digamos que para os autocarros o futuro parece passar por uma
desta técnicas. No caso dos automóveis, a solução
não será nacional, mas mundial, pois a que for adoptada
pelos fabricantes mundiais será a que ditará o futuro
da produção de Hidrogénio em Portugal.
Á semelhança de outros países pesqueiros,
a nossa frota de pesca poderá também ser convertida
para hidrogénio, mas dada a crise que as pescas atravessam,
essa possibilidade ainda está longe. A União europeia
terá nesse campo um papel fundamental ao incentivar economicamente
a conversão das frotas de pesca.
A título de conclusão, espera-se que a tecnologia
evolua bastante nos próximos tempos, levando a que o hidrogénio
possa de facto ser elevado ao estatuto de motor económico
mundial, destronando o petróleo!